24 janeiro, 2013

lentamente


dirijo até seu apartamento, o vento gelado entra pela janela do carro. O porteiro me conhece e eu tenho a chave da porta. Tudo que uso é um casaco comprido de couro. É um inverno e tanto, mas nós vamos esquentar, não vamos?
abro a porta, você esta no banho, penso que o jogo terminou mais cedo hoje, na cozinha coloco a cerveja na geladeira e a pizza no forno. Eu tenho certeza que você ainda não jantou.
Vou para o seu quarto e tiro o casaco, aqui dentro não é tão frio. Tudo que ha por baixo dele é o corselet vermelho. Muito bem finalizado pelas meias presas na liga. Sento na beirada da cama esperando você sair do banho.
E de repente a surpresa, você enrrolado na toalha olha pra mim ali, toda pintada, labios vermelhos, olhos marcados. Você não sabe o que faz. Não diz nada, nem precisa. Eu te puxo pra mim. Te beijo a boca daquele jeito que você tanto gosta, lentamente.
Te jogo na poltrona, sento no seu colo e te beijo outra vez, sinto o gemido baixo da sua garganta e me levanto.
Apoio a ponta do pé na pontinha da poltrona, e deslizo suas mãos pela minha coxa. Solto a liga que prende a meia e a escorrego aos poucos em direção ao chão. Seus olhos observam calmamente o vagaroso retirar de roupas. Peça por peça. A medida que a sua vontade aumenta. E olho nos teus olhos, nua.
Seus olhos me encaram, e vejo o desejo de me devorar, de me engolir. Sorrio e você entende, se levanta de subto e me empurra pra cama. Teu corpo sobre o meu, seu calor no dia frio.
minha nossa, é só ficar longe que logo penso em você.