26 março, 2010

A rainha do drama

dedicado a doce tangerine

sou uma pessoa muito estranha,faço minhas relações chegarem ao extremo da intesidade. E ai como tudo,elas terminam. ok,bola pra frente,não.
Eu pego a dor daquilo e curto ela numa garrafa de tequila. Até que ela pareça trilhões de vezes mais forte. Então mergulho nela,como uma onda mortal,mar em pleno agito,pulo pra me afogar.
E me afogo,mas eu sou Deus na minha propria história. Eu revivo. E quando ja suguei toda a dor que aquele fim pode me dar,o atiro um canto,as vezes até esqueço o nome do infeliz. A criatura as vezes me pede,meses depois que volte,mas eu ja esgotei meu sofrimento por você. E saio a procura do proximo. É segredo,mas na minha gaveta,coleciono zilhões de amores antigos,as vezes contemplo eles,gosto também da dor da nostalgia,essa não acaba. Depois eu ponho de volta na gaveta e durmo tranquila.
Mas,pra você eu guardei o amor,na verdade a dor não? Eu não gastei toda a dor chorando pela sua partida,porque eu quero sorrir na sua volta. Nao quero te por numa gaveta.





lutar com a palavra
é a luta mais vã,
porém lutamos
mal rompe a manhã
(Drummond)

4 comentários:

Leandro blogger disse...

E MENINA VOCÊ É FOGO MESMO!

Nossa eu mao teria essa dispos~ição para lidar com a dor nao viu, sou fraco rsrs
alem do mais a dor machuca muito...
ensina tbm mais machuca.

O AMOR TEM DISSO NÉ"

Lindo...e Cruel!

Desabafando disse...

Se vale a pena, lute por esse amor e não deixe que vá parar na sua gaveta. Adorei esse texto.

Amiga do Cafa disse...

Viver dói. Crescer também.

Maldito disse...

Bela maneira de dizer isso a alguem!